terça-feira, 25 de setembro de 2007

Contingente jurídico

A Lista C avançou ontem com o contingente jurídico previsto, em resposta à decisão da sua exclusão tomada pela Comissão Eleitoral no passado dia 21 de Setembro.

Desde já, o nosso enorme obrigado a todos os que participam na mobilização a favor desta acção, que muito nos sensibiliza.

Bem hajam!

5 comentários:

Anónimo disse...

colega carlos guimarães: ainda vai a tempo de se DEMITIR...

Anónimo disse...

mais valia o dito senhor carlos guimarães emigrar para as ilhas faröe e levar consigo toda a escumalha que ainda querem poleiro. hahahaha

Pedro Homem de Gouveia disse...

Li atentamente o parecer jurídico encomendado pela Ordem.

Pese embora toda a estima e respeito que tenho pelos colegas que integram a Comissão Eleitoral (incluindo o Arq. Carlos Guimarães) parece-me óbvio que no momento de admissão das listas a prudência mandava, no mínimo, que a comissão pedisse outro parecer.

Nunca (nunca!) devia ter decidido pelo voto uma questão tão complexa e controversa, que mexe (como alguém já comentou) com direitos elementares, ao arrepio de um parecer encomendado pela própria Ordem...

Isto é o essencial. O resto (quem encomendou o parecer, quem o deu ou não a ler, etc.) é, com o devido respeito, matéria (apesar de tudo) secundária, que neste momento de tensão devemos ter a maturidade de reconhecer não é relevante para resolver o imbróglio "jurídico-eleitoral".

É uma pena que o processo eleitoral da Ordem dos Arquitectos tenha de seguir o caminho dos tribunais, mas, em boa verdade, pior seria deixar passar em branco esta situação.

A credibilidade de uma instituição como a Ordem junto da sociedade em geral e dos seus membros em particular não se coaduna com dúvidas deste género.

Não faço processos de intenção, e apelo aos colegas que não os façam também. Se houve erro, que ele seja assumido e corrigido.

Não deixemos estas eleições abrir fracturas insanáveis entre colegas. A bem da Ordem, da profissão e dos laços de camaradagem que ainda existem entre alguns de nós.

pedro abranches vasconcelos disse...

relembro uma pequena história.

há 6 anos atrás, "puxado" pelo joão castro ferreira, fiz parte de uma lista que concorria à direcção da s.r.norte.
contra nós concorria uma outra lista liderada pelo arq.º carlos guimarães.
esgotado o último minuto do prazo para a entrega das candidaturas, a lista do arq.º carlos guimarães não estava ainda pronta.
tivémos nesse momento, e durante mais 10 ou 15 minutos, a oportunidade de o pôr fora da "corrida".
decidiu, e bem, o joão castro ferreira, que não o deviamos fazer.
quisémos ir a votos.
perdemos e perdemos "bem".

teria sido bonito que quem ganhasse desta vez, ganhasse também "bem".

impediu o arq.º carlos guimarães que isto possa vir a acontecer.

ao contrário do pedro homem gouveia, a quem deixo um abraço, prefiro não falar de estima e respeito.

Anónimo disse...

Esta história que o Pedro Vasconcelos contou é realmente muito bonita.
A democracia tem destas coisas e é precisamente aqui que se distingue de uma oligarquia.

Relembro aqui também que o próprio Nixon, em 1964, na sua primeira corrida à Casa Branca (contra Kennedy), foi alvo de uma fraude eleitoral. Mas no momento de assumir os factos, ele optou por arcar com as responsabilidades da derrota, justificando-se com a protecção ao sistema democrático...

Mais tarde, como é do conhecimento geral, foi a sua vez de usar métodos ilegais.

Acho que esta história nos ensina que não podemos ser coniventes com a fraude, não devendo deixar passar em branco situações como a que estamos a viver, como refere, e muito bem, o Pedro Homem de Gouveia.

Um grande abraço para os Pedros!