terça-feira, 25 de setembro de 2007

Contingente jurídico

A Lista C avançou ontem com o contingente jurídico previsto, em resposta à decisão da sua exclusão tomada pela Comissão Eleitoral no passado dia 21 de Setembro.

Desde já, o nosso enorme obrigado a todos os que participam na mobilização a favor desta acção, que muito nos sensibiliza.

Bem hajam!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Comissão Eleitoral

-->Editado em 24 de Setembro de 2007

Sem mais demoras e sem qualquer comentário da nossa parte, deixamos à vossa consideração todos os documentos necessários para o entendimento do processo da Comissão eleitoral que, ontem, dia 20 de Setembro, insistiu na não aprovação desta candidatura. Fica, assim, o processo aberto à consulta de todos.

Parecer Jurídico solicitado pela OA
(Dr. Rui Medeiros e Adv. Marisa Martins Fonseca)
(14 de Setembro, 2007)
versão pdf
em imagem (extracto): pags. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

Acta número UM da Comissão eleitoral
(18 de Setembro, 2007)
versão pdf
em imagem: pags. 1, 2, 3.

Requerimento apresentado à Comissão por esta candidatura
(20 de Setembro, 2007)
versão pdf
em imagem: pags. 1, 2.

Acta número DOIS da Comissão eleitoral
(20 de Setembro, 2007)
versão pdf (com requerimento e declaração de voto lista A)
em imagem(sem anexos): pags. 1, 2.

Comunicado da OA aos delegados de cada candidatura
(21 de Setembro, 2007)
imagem

Esclarecimento público da OA
(24 de Setembro, 2007)


O estatuto da OA pode encontrar-se aqui.(pdf)
O regulamento eleitoral pode encontrar-se aqui.(pdf)

Hoje

Até ao final desta tarde, será aqui publicado um relato dos recentes acontecimentos na Comissão eleitoral das eleições para a OA.

Entretanto, fica a notícia hoje publicada no Público:

Eleições para a Ordem dos Arquitectos correm o risco de ser impugnadas
21.09.2007, Margarida Gomes
Comissão eleitoral ignora parecer jurídico e recusa candidatura do actual presidente, Manuel Vicente


As eleições para presidente da Ordem dos Arquitectos, marcadas para o dia 18 de Outubro, podem vir a ser impugnadas pela candidatura liderada pelo actual presidente, Manuel Vicente.Ao que o PÚBLICO apurou, a comissão eleitoral da Ordem, liderada por Carlos Guimarães, que é também presidente da mesa da assembleia geral, decidiu não aceitar a candidatura de Manuel Vicente, alegando que os estatutos determinam que, "nos cargos do conselho directivo nacional e nos conselhos directivos regionais, não é permitida a reeleição para um terceiro mandato consecutivo nem nos três anos subsequentes ao termo do segundo mandato consecutivo".Ignorando um parecer jurídico que a própria Ordem solicitou ao advogado Sérvulo Correia e que não vê nenhum inconveniente em que Manuel Vicente se candidate, Carlos Guimarães argumentou que o candidato pertence há dois mandatos ao conselho directivo nacional da Ordem, estando, assim, impedido de candidatar-se. Para que a candidatura fosse aceite, Vicente teria de renunciar, sendo substituído por outra pessoa.Rejeitando os argumentos da comissão eleitoral, o arquitecto declara que esta é a primeira vez que se candidata à presidência da OA, um cargo que, refira-se, assumiu recentemente em substituição de Helena Roseta, que renunciou para assumir o lugar de vereadora na Câmara de Lisboa.Em declarações ontem ao PÚBLICO, Vicente aponta o dedo ao presidente da comissão eleitoral, acusando-o de ter dois pesos e duas medidas, numa alusão ao facto de Carlos Guimarães ter acolhido o parecer de Sérvulo Correia relativamente à acumulação de cargos em estabelecimentos de ensino, uma questão que, segundo disse, se coloca em relação às candidaturas dos arquitectos Luís Conceição e de João Belo Rodeia. Segundo os estatutos, "não podem ser candidatos a titular de qualquer órgão da Ordem os titulares de órgão directivo de qualquer estabelecimento de ensino público, particular ou cooperativo que ministre cursos de Arquitectura, qualquer que seja a natureza", mas Sérvulo Correia entende que os titulares naquelas condições podem candidatar-se, desde que, no acto da tomada de posse, renunciem aos cargos directivos.A decisão da comissão eleitoral não foi unânime, tendo votado contra os delegados das candidaturas de Manuel Vicente e de Luís Conceição.O delegado da candidatura de João Belo Rodeia absteve-se.O arquitecto João Afonso, do conselho directivo da OA, confirmou esta decisão, mas negou ter afirmado que o presidente daquela comissão é um dos subscritores da candidatura de Rodeia. "Não faço ideia de quem são os subscritores das candidaturas", disse. Na noite de ontem, realizou-se uma nova reunião entre a candidatura de Manuel Vicente e a comissão eleitoral, considerada fundamental para o desfecho deste caso, que pode vir a acabar no tribunal.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Lista da candidatura

Lista de Candidatura aos Órgãos Nacionais da Ordem dos Arquitectos - Manuel Vicente
Mandato 2008-2010

Mesa da Assembleia-Geral

Presidente Raul José Hestnes Ferreira nº326-SRS
Secretário 1 José Eduardo Vilaça e Moura do Vale Machado nº5262-SRN
Secretário 2 Bernardo de Almada Pimentel nº5234-SRS
Suplente 1 João Rafael Marques Santos nº11577-SRS

Conselho Nacional de Delegados

Membro 1 Paulo Manuel da Costa Amaral Prazeres Pais nº4954-SRS
Membro 2 Avelino José Pinto de Oliveira nº6060-SRN
Membro 3 Pedro Belo Ravara nº3097-SRS
Membro 4 Pedro Carlos Bobone Ressano Garcia nº4850-SRS
Membro 5 Paulo Jorge dos Santos Rodrigo nº6250-SRN
Membro 6 Ricardo Manuel Certã RibeiroAlegre nº6058-SRN
Membro 7 Ana Cristina Fernandes Vaz Milheiro nº4602-SRS
Membro 8 João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo nº2309-SRN
Membro 9 Tiago de Almada Cardoso Proença de Oliveira nº6036-SRS
Membro 10 Rui Jorge Branco Cavaleiro nº8228 -SRN
Membro 11 Egas José Rodrigues de Vidigal Vieira nº2514-SRS
Membro 12 Luís Miguel Oliveira Santos nº4962-SRN
Membro 13 Lourenço Manuel Gomes Machado Vicente nº7005-SRS
Membro 14 Luís Pizarro de Campos Magalhães nº969-SRN
Membro 15 Nuno Manuel Rodrigues Vidigal Vieira nº3096-SRS
Membro 16 Paulo Jorge Seco Fernandes de Almeida nº5153-SRS
Suplente 1 Gonçalo das Neves Nicolau Nunes nº9855-SRS
Suplente 2 António Carlos Morgado Janeiro nº2221-SRS
Suplente 3 Bruno Gerlades Barba de Castro Santos nº8505-SRS

Conselho Directivo Nacional

Presidente Manuel da Conceição Machado Vicente nº665-SRS
Vice-Presidente João Carlos Castro Ferreira nº4942 -SRN
Vogal 1 João Pedro Simões Santa-Rita Fernandes nº2203-SRS
Vogal 2 Pedro Reis Silva Homem de Gouveia nº8039-SRS
Vogal 3 Pedro Teixeira Rego de Oliveira Balonas nº4869-SRN
Vogal 4 Bernardo João Pizarro Campos Miranda nº3239-SRS
Vogal 5 Pedro Miguel Abranches Vasconcelos nº5412-SRN
Vogal 6 Miguel Cardoso Menano nº4068-SRS
Vogal 7 César António Lima da Costa nº6512-SRN
Suplente 1 Célia Joaquina Fernandes Faria nº11732-SRS
Suplente 2 Paulo Jorge Serôdio Lopes nº9013-SRS
Suplente 3 Artur Manuel de Sá Machado Simões nº14728-SRS

Conselho Fiscal Nacional

Presidente Luís António Santos Romão nº2472-SRS
Vogal 1 Pedro Nuno F. Magina Moura Leal nº2929-SRN
Vogal 2 Rui Pedro de Melo Dias nº12824-SRS
Suplente 1 Tiago Filipe Branco Anastácio nº13061-SRS

Conselho Nacional de Disciplina

Presidente José Duarte Palma da Silva Bruschy nº270-SRS
Vogal 1 José António Vidal Afonso Barbosa nº5115-SRN
Vogal 2 Germano Lopes Venade nº374-SRS
Vogal 3 Inês Sousa Marcelino nº11957-SRS
Vogal 4 Maria João de Passos Cavaleiro nº4833-SRS
Suplente 1 Hélder Marinho Monteiro Sanhudo nº8096-SRN
Suplente 2 Diogo Lino Pimentel nº340-SRS

Conselho Nacional de Admissão

Presidente Maria Manuel Leite Godinho de Almeida nº1889-SRS
Vogal 1 Maria Pais da Silva Marques nº11575-SRS
Vogal 2 Manuel Nicolau Costa Brandão nº4569-SRN
Suplente 1 Pedro José Antunes Santiago nº7814-SRN

Delegado da Candidatura

Madalena Cardoso Menezes nº5770-SRS

Programa da Candidatura (em síntese)

Candidatura aos Órgãos Nacionais da Ordem dos Arquitectos - Manuel Vicente
Mandato 2008-2010

UMA ORDEM EM REDE

1. Revisão dos Estatutos da Ordem dos Arquitectos
1.1. Regionalização da Estrutura da Ordem: Direcções Regionais e Núcleos
Redefinição de novas áreas geográficas de jurisdição; criação de núcleos coincidentes com as Associações de Municípios (AM) e integrando as direcções das Direcções Regionais; encorajamento de iniciativas autónomas socio-profissionais, nomeadamente nas áreas transfronteiriças; abertura ponderada à sociedade civil.
1.2. Actualização do conceito “actos próprios da profissão”
Abertura do conceito de acto próprio da profissão a arquitectos que desenvolvem actividades na área disciplinar da arquitectura, como a docência ou a investigação. Criação de colégios por ramos de actividade, p.e. urbanismo, administração pública e/ou privada, docência e investigação.
1.3. Direcção Nacional
Uma Presidência exercida como magistratura de influência e de direcção política e em colegialidade: constituição de um Conselho formado pelos Presidentes das Secções Regionais e do Presidente da OA, o último com direito a veto qualificado, com a competência de definição das políticas da Arquitectura a prosseguir pela OA, estando igualmente incumbindo de avaliar dinamicamente a aplicação do programa eleitoral. Este Conselho reunirá mensalmente.
1.4. Profissionalização da Gestão Corrente da OA
Criação de dois lugares de Vice-Presidente: um Administrativo, que gere o funcionamento corrente da OA; e um outro responsável pelas Relações com o Exterior, que assegura a visibilidade externa da OA, as actividades culturais e o contacto directo com instituições públicas e/ou privadas, nacionais e estrangeiras.
1.5. Conselho Disciplinar
Alteração da filosofia de actuação do Conselho Diciplinar, com o objectivo de o tornar mais activo em matérias como concursos, monopólios, licenciamentos, “empresarialização” do projecto, exigência do fim do anonimato, personalização da responsabilidade com fiscalização do respeito pelos “actos próprios da profissão”, defesa da autoria.

2. Relações com o Exterior
2.1. Relações Internacionais
Intensificação dos contactos com as estruturas profissionais geograficamente próximas, caso de Espanha ou dos países da UE, assim como, com organizações de arquitectos de língua portuguesa e promoção do património arquitectónico português fora do país; reavaliação das actuais relações; apoio a jovens arquitectos inscritos na OA a trabalhar no estrangeiro; divulgação activa e crítica de concursos, júris e legislação no plano da Comunidade Europeia.
2.2. Relações com a Administração Pública
Acompanhamento da legislação referente à prática profissional; insistência na abertura continuada de concursos públicos com a comparticipação da OA na organização e júris.
2.3. Angariação de Financiamentos
Pesquisa e divulgação de financiamentos para diferentes programas no âmbito nacional e internacional, caso da UE, fundações e/ou universidades; procura de patronatos, financiadores nacionais e transnacionais, etc. e também na área do 3º sector (organizações sem fins lucrativos).
2.4. Visibilidade
Reforçar a imagem pública através de uma política concertada de promoção das acções da OA, recorrendo a edição de publicações, exposições, tomadas de posição pública, etc.

3. Prestação de Serviços
3.1. Agilizar a Prestação de Serviços no Sentido de Facilitar a Vida do Associado
Gestão da informação on-line: informação técnica continuada, documentação tipo (cadernos de encargos, modelos de contractos, organização de processos, e respectivo acompanhamento do licenciamento, modelos de organização contabilística, legislação, informações de concursos, compreendendo um directório nacional de concursos, comentado).
3.2. Apoio a Associados
Apoio a jovens arquitectos ou a arquitectos desempregados e/ou com outras dificuldades, através da disponibilização de serviços personalizados (apoio jurídico/aconselhamento legal, arbitragem de conflitos, seguros profissionais, garantias financeiras, mediação contabilística, fundos de arranque para ateliers, e outros). Os apoios podem ser materializados, p.e., através da negociação com entidades financeiras públicas e privadas, criação de bolsas, empréstimos bonificados garantidos pela OA, etc.

4. Admissão à OA
4.1. Estágio Profissional
Defesa junto do goveno para que o estágio profissional adquira o estatuto de “formação profissional” obrigatória, de forma a que os arquitectos estagiários possam beneficiar dos mesmos apoios financeiros oficialmente conferidos ao primeiro emprego.
4.2. Exame Nacional
Propomos futuramente o debate sobre a realização de um exame nacional que possa substitur o estágio, delineado entre os Ministérios, p. e., do Ensino Superior e das Obras Públicas, em articulação com as instituições de ensino que conferem o grau académico de arquitecto, onde a OA participará como membro consultivo. Este exame normalizará os requisitos de entrada na OA.

5. Actividades Culturais
5.1. Abertura ao Exterior
Promoção da arquitectura portuguesa através de inicativas culturais de divulgação junto da sociedade civil, nacional e internacional, com recurso a exposições, colóquios, publicações, filmes, e/ou outras formas. Estas acções podem ser organizadas internamente ou propostas pelos membros e, após avaliação de mérito, apoiadas institucionalmente pela OA. Inscreve-se aqui a constituição de parcerias para as diversas realizações, inclusive editoriais, assim como o apoio a trabalhos científicos numa perspectiva transdiciplinar e transinstituicional.
5.2. Prémio Nacional de Arquitectura
Criação de Prémios Regionais conferidos pelos Núcleos, em associação com as AM e com a admissão de diversas categorias de edificação, com o objectivo de criar um Grande Prémio Nacional de Arquitectura. Pretende-se optimizar as condições da produção cultural reconhecida e divulgada através da criação de uma verdadeira Rede Regional/Nacional que promova concursos e prémios, reconhecendo talentos e formando competências no campo da arquitectura corrente, sendo que esta última é aquela que, mais continuadamente, marca a fisionomia do território.
5.3. Casa da Arquitectura
Prosseguir os esforços para a concretização de um museu nacional de arquitectura, com potenciais condições para albergar, tratar e expôr espólios, incluindo o da própria OA.

6. Instalações
Incentivo a que cada Direcção Regional e/ou Núcleo possua instalações próprias e adequadas. Apoio à conclusão da sede da SRN. Funcionamento em edifícios autónomos das sedes do CDN e da SRS. Quanto à sede Nacional, prosseguiremos as conversações com a CML, no sentido de poder ser ocupada a totalidade do quarteirão, para ampliação das actuais instalações, nomeadamente o auditório e a área do restaurante.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Candidatura entregue

Foi hoje entregue na OAa candidatura encabeçada por Manuel Vicente aos Órgão Nacionais.

O programa e a lista serão publicados aqui, na próxima 2ª feira.

O nosso obrigado a todos os que nos apoiaram até aqui, de Norte a Sul.

Bem-hajam!

Sérgio Xavier