terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Opinião - João Castro Ferreira

Ordem dos Arquitectos. Para quê?

Tão grande é a distância entre a O.A. e os seus membros, que esta será, provavelmente, a questão central das próximas eleições.

Conhecemos o caminho percorrido de celebrar a(s) excepção(ões) e descurar o quotidiano do exercício da profissão. Neste caminho temos permitido que o caos legal que enquadra a profissão a vá transformando numa sub-especialização jurídica. Este mesmo caos transforma a responsabilização profissional numa “roleta russa” em vez de ser o caminho da afirmação da profissão.

Entendo que está esgotada a tentativa de esconder a falta de pão com mais circo e devemos recentrar a actuação da O.A. na discussão das condições de exercício da profissão e conduzir esta discussão tendo como princípio a defesa de regras claras e iguais para todos. Talvez de este modo a qualidade dos espaços construídos em Portugal possa deixar de ser uma excepção a comemorar mas sim o reflexo de um quotidiano mais digno.

João Castro Ferreira
(candidato a Vice-Presidente - Lista C)

1 comentário:

Anónimo disse...

Ora bem!... até que enfim...andámos céguinhos de todo a querer acabar com o 73/73 ... afinal o 73/73, face ao quadro que se quer propor, é o grande \amigo dos arquitectos...não acreditam? leiam-no com atenção . o ponto 1 diz claramente que os projectos serão EM REGRA elaborados por ARQUITECTO e eng, eng tecn etc. só no ponto 2 se excepciona- Neste momento não existem habitações sem exigências especiais (a térmica não é uma exigência especial? ai não que não é!)

joão aboim OA 1807