quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Resultados eleitorais

Uma vez conhecidos os resultados das eleições do passado dia 18 de Outubro, resta conhecer a decisão da Juíz do Tribunal Administrativo que se encontra a avaliar o contencioso Eleitoral interposto pela Lista C.

Caso a decisão seja favorável à Lista C, haverá lugar para: novas eleições, novo período de campanha e nova Comissão eleitoral. Nessa altura tomaremos, também nós, uma decisão.

6 comentários:

Anónimo disse...

A persistência é demonstrativa do carácter das pessoas.

Nas injustiças, só com persistência se alcança a demonstração da razão.

Não desistam!!!

Diogo Corredoura

Anónimo disse...

Se é verdade que falta conhecer o resultado do processo em curso no tribunal, também é verdade que existiram eleições livres. Que houve vencidos, vencedores e fundamentalmente que ganhou uma vez mais a democracia. Não podemos ignorar a percentagem da abstenção, que continua a vencer todas as eleições. É um trabalho que cabe a todos. Promover uma maior aproximação da ordem a todos seus membros.
Devemos porém começar pelo principio, por reconhecer a importância dos momentos e dos acontecimentos, mesmo quando estamos em "conflito". Começando, portanto, por reconhecer a importancia dos resultados, inequivocos, e talvez cumprimentando todos. vencedores e vencidos. só assim se pode esperar o reconhecimento para se poder exercer funções publicas de representação.
Até lá, viva a democracia!

Pedro Homem de Gouveia disse...

O vigor da Democracia depende tanto da taxa de participação como do rigor nos procedimentos, diria mesmo que depende mais do rigor que da taxa.

Há razões de queixa? Faça-se a queixa. Está um processo em tribunal? Espere-se pela decisão do tribunal. Tomada de posse, só depois.

Deixar as dúvidas alastrarem do processo eleitoral para a posse dos órgãos sociais poderia sujeitar a Ordem a uma vergonha nacional, e os vencedores da votação já realizada numa posição muito ingrata.

Por isso, "apelos à razão" como o que foi feito no comentário acima têm pouco de razão e, convenhamos, com o devido respeito, são até pouco democráticos.

Uma Democracia saudável não pactua com a dúvida, não atropela direitos nem menospreza regras básicas. Talvez esteja aí o problema da nossa.

Anónimo disse...

Peço desculpas por concordar contigo na formulação de principios que fazes. É exactamente nessa formulação que está o teu erro. Porque afirmas principios que depois não segues por induzires o leitor numa opinão condicionada. Que é naturalmente a tua.

Todo este processo eleitoral foi no seu início conturbado. Isso é uma verdade incontestável. As razões ou as culpas ficam para outro tempo que não este. E julgo que neste momento nem é o mais importante. O importante como o afirmas é que o processo seja claro e transparente, que se chegue a uma conclusão que depende agora da posição que o tribunal tomar sobre a acção e contestação apresentadas.

Claro está que perante o resultado as consequências serão diversas.

A verdade é que o processo neste momento é democrático e transparente. Portanto é um processo válido. Válido e validado por todos quantos votaram. válido e validado pelo juiz na sentença proferida a quando da análise da acção acessória.

Em democracia cumpre-nos então continuar por um lado, e ficar à espera do resultado por outro. Pode parecer que existe alguma ambiguidade nisto, ou mesmo alguma contradição. Mas é esta a realidade que temos e que foi criada por todos. Saibamos estar à altura das coisas e encontraremos concerteza o melhor caminho para a nossa ordem.

Até lá! Viva a democracia! Viva as regras democráticas! Vivas as Insituições democráticas! Viva o respeito entre todos!

Pedro Homem de Gouveia disse...

Eis um ponto de vista coerente. Porque o expressas, então, sob anonimato, caro colega? É pena.

Entretanto, há duas observações que parecem escapar-te:

1) "Válido e validado por todos quantos votaram"...?!

O acto não fica, naturalmente, "validado" pela participação das pessoas. Elas foram votar porque o dia da votação agendado era aquele. Eu próprio fui votar, e esse acto não foi nenhuma manifestação de concordância com a exclusão da minha lista, como imaginarás.

Além disso, se seguirmos essa linha de raciocínio, se 2.800 votaram por concordar... as restantes 10.000 abstiveram-se porque não consideraram o acto válido?

E já agora, porquê esta obsessão com a "validade"?

2) Na verdade, como bem sabes, o tribunal tem até dia 5 de Novembro para decidir.

E decorre do calendário estabelecido pela Ordem que a tomada de posse só terá lugar após 2 de Novembro.

A vida não são três dias... Porquê a pressa?

Anónimo disse...

Tu percebes o que quero dizer quando mencionei os votos, e sabes que em democracia devemos respeitar todos os votos mesmo quando são poucos. E sabes que estou completamente de acordo contigo que quando está em causa a validação dos votos, essa mesma validação ocorre segundo os preceitos legais e democráticos exclusivamente. Se não não tinhamos uma democracia.

Quanto à pressa, não entendo qualquer leitura que faças das minhas palavras que possam ir nesse sentido.

Não existe qualquer obsessão com a validade, ela simplesmente é um facto incontornável até que apareça qualquer outro enquadramento legal que a altere.

Quanto à posse dos novos corpos directivos da OA, acho que naturalmente deverá acontecer no tempo certo. Será ele, naturalmente, depois do dia 5 como referes e até mais tarde, se quiser a ordem ter uma cerimónia à altura das suas responsabilidades.
Escusado será dizer que esclarecidas as questões que se encontram em tribunal, a cerimónia deveria ser uma festa de todos e para todos os arquitectos e o começo de um novo ciclo que todos bem necessitamos.

Até lá viva a democracia! Viva a tolerância!